Conseguiu ler em voz alta o título deste post? Complicado, né? Pois bem, essa sopa de letras tem como tradução: Museu de História da Arte. E foi mais um dos museus que visitei em Viena, num dia ensolarado e frio de outubro de 2007.

O Kunsthistorisches Museum é um dos primeiros museus de belas artes e artes decorativas do mundo. Foi inaugurado em 1891, construído por Gottfried Semper e Karl von Hasenauer em estilo renascentista italiano para abrigar a vasta coleção imperial dos Habsburgos, que ao longo dos séculos foram entusiásticos patronos das artes. Seu acervo é um dos mais ricos em seu gênero, e foi formado a partir dos gabinetes de arte e curiosidades dos Arquiduques Ferdinando e Leopoldo Guilherme, e do Imperador Rodolfo II. A coleção abrange peças desde a antiguidade grega, romana e egípcia até a arte barroca, e está dividida na sede principal em Viena e nos museus subsidiários do Castelo de Ambras e no Museu Lipizzaner, em Innsbruck, e nos palácios de Hofburg e Schönbrunn, também em Viena.

Logo na entrada subimos os degraus contemplando a bela escultura "Teseu vencendo o centauro", esculpida por Antonio Canova.
Além de toda a beleza das diversas coleções, o prédio - como não poderia deixar de ser - encanta pelo seu estilo e imponência.


Nos finais de semana improvisam um restaurante/salão de chá no segundo andar do museu. Quando eu cheguei estava bombando, duas horas depois começaram a desmontar tudo.
Visitei a Coleção Egípcia e a de Antiguidades Gregas e Romanas, mas passei a maior parte do tempo na Galeria de Pinturas.

"Infanta Margarita Teresa Vestida de Azul" de Velázquez

Rembrandt by himself
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Visitar o Kunsthistorisches Museum em Viena é um grande prazer. Impossível conhecê-lo em um único dia. Aconselho deter-se no tipo de arte que você gosta e aproveitar tranquilamente. Melhor do que passar correndo pelas coleções e não absorver nada. Tenho um amigo que se pudesse moraria dentro das Coleções de Arte Egípcia, tamanha a sua paixão pelo tema. Eu já prefiro as pinturas, mas não sei se moraria em uma galeria de um museu...rs. Há sempre muito o que ver, muito a aprender. É preciso tempo e disposição e, claro, gostar. Não dá para visitar museu sem gostar. Às vezes viajo sozinho por conta disso. Não tem nada pior do que programar uma visita a um Museu e o seu acompanhante não gostar e achar tudo um saco. Assim, é melhor cada um fazer o seu programa. Em geral, mesmo quando acompanhado acho que a visita a museus deve ser feita individualmente. Cada um precisa dessa experiência sozinho e depois da visita o reencontro para um chá ou café e muita conversa sobre o que foi visto. Este é o meu roteiro ideal. E como seria bom se as pessoas que visitam Museus e exposições em geral fossem mais comedidas. Falo isso porque fico incomodado com aqueles que tagarelam o tempo inteiro, ou pior, os que para demonstrarem cultura ou algum saber começam a dar aulas sobre o pintor, a obra, etc. Os comentários dos "entendidos" são entediantes.