quinta-feira, 28 de maio de 2015

Nice!

O título do post com exclamação, deve-se ao fato que Nice já me encantava desde o momento que iniciei a viagem a bordo do TGV naquele 5 de setembro de 2014. A paisagem  maravilhosa com casarões, praias de mar azul e o luxo de passar por Cannes. Enfim, a Côte d'Azur!
Na estação em Avignon
Paisagem no caminho até Nice
Passando por Cannes
A viagem de TGV de Avignon até Nice dura em torno de 3 horas, mas como já disse, a paisagem compensa. Do conforto do Mercure para a praticidade do Ibis, ao lado da estação. Caminha-se pouco e logo avista-se o Hotel. 

E o IBIS é o que temos, cama confortável, poucos armários, banheiro limpo e praticidade, nada mais. Ah sim, nesta unidade tem até uma piscina! fico devendo a foto, eu tenho, mas não achei.
Do Ibis Centre Gare até a Promenade des Anglais - extensa orla da cidade - caminha-se entre 10 e 15 minutos. Portanto, se você gosta de ficar mais perto da badalação, procure hotéis nas imediações da Promenade des Anglais. 
Promenade des Anglais - longa avenida com belos prédios, hotéis, cassinos e muitas praias.
Ao fundo o maravilhoso Hotel Negresco
Uma das praias particulares de Nice, com todo o conforto, barracas de sol, espreguiçadeiras, bar, toalhas... mas é privado e para ter tudo isso você paga. 
Sexta-feira, fim de tarde e a praia com pouca gente...
Areia??? Não, não há areia, somente os galets... pedrinhas arredondadas que "massageiam" o seu corpo. Achei melhor encarar assim...
Não resisti e caí na água para um mergulho nas doces águas do mediterrâneo...
O banho de mar foi o melhor cartão de visitas. No alto, mais uma praia particular. São muitas na orla. Você paga entra e fica tranquilo. Esqueci de verificar o preço.
Meu pós praia foi no SARAO - um dos muitos bares da orla -  para um Aperol Spritz e uns belisquetes...
Depois do drink uma caminhada de reconhecimento até o Jardin Albert 1er e mais à frente,a deslumbrante Place Masséna, construída entre 1820/1830.


Nas fotos acima estou no meio de uma obra de arte. Uma instalação com muito vapor e jatos de água, difícil descrever a sensação. 

E aqui os diversos ângulos desta praça singular. Observem que abriram caminho para o VLT.
Um dos destaques da praça é esse belo chafariz, com a escultura "A fonte do sol", de Janniot, trata-se de uma representação alegórica do sistema solar, inspirada na mitologia greco-romana. Apolo - a imagem do sol - é rodeado por cinco elementos em bronze representando Mercúrio, Vênus, Marte, a Terra e Saturno. 

Um panorama da Praça com as esculturas do artista espanhol, Jaume Plensa, são sete estátuas que representam os sete continentes. Durante a noite elas mudam de cor.  Clique na foto para ver em tamanho ampliado.


Na minha programação inicial ficaria mais dias na cidade, mas tive que alterar o roteiro por conta do voo de Istanbul até Paris. Assim, diminui os dias em Nice e a cidade serviu como base para a rápida estadia de 3 noites, pois optei em visitar Saint-Paul de Vence e Mônaco.
E o sol se despede prometendo uma ótima noite.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Um giro pela Provence


Entre todas as coisas que me agradam na França, uma delas é o fato de que não importa onde for, o visitante vai encontrar o Office de Tourisme (Informações Turísticas). E foi no Office de Tourisme de  Avignon que encontrei um passeio para conhecer o Parc Naturel Régional du Luberon, que faz parte da região Provence-Alpes-Côte d'Azur. Esses passeios quebram o maior galho, sobretudo se você não dirige, como eu e vive na dependência de ônibus e trens. Porém, para certos lugares só mesmo o carro. Tudo foi acertado lá mesmo no Office de Tourisme, inclusive o pagamento. A empresa Provence Panorama opera diversos roteiros pela região, e a partir de dois passageiros já é possível contratar uma excursão com um Guia-chofer. 
E assim, na manhã ensolarada do dia 04 de setembro de 2014, parti em direção ao Luberon, um grande parque natural que possui 185.000 hectares e é composto por 77 vilarejos. O nosso tour começa em Gordes com suas casas de pedras, conhecidas como "bories". 

O vilarejo encanta desde o primeiro momento com sua paisagem deslumbrante.

Abadia Nossa Senhora de Sénanque (Notre-Dame de Sénanque) é um dos exemplos mais puros da arquitetura cisterciense primitiva e sua construção data de 1148. Aqui residem monges que vivem em comunidade e fabricam produtos à base de lavanda. Não visitamos a Abadia porque não estava no Roteiro, apenas olhamos assim de longe e descemos para ver a entrada. Há visitas guiadas em francês, mas também pode-se visitar individualmente. Para as visitas pede-se estar vestido corretamente (nada de shorts, decotes etc...)

Entrada da Abadia com seus campos de lavanda e trigo.
Continuamos nosso passeio pelo Vilarejo de Gordes com suas ruas estreitas e arquitetura original.
Fizemos uma parada de 30 minutos para dar um giro pelo centro do vilarejo. Claro que a vontade é de ficar muito mais tempo, principalmente quando começamos a caminhar e a descobrir a cidade.
As ruas são estreitas e o calçamento é de pedra
Uma pequena jóia é a Igreja de Saint Firmin construída no séc. XII, originalmente dedicada à Nossa Senhora. Mas, reconstruída no séc. XVIII, passou a ser consagrada à Saint Firmin.
E o caminho estreito sempre revela grandes paisagens
Um super visual
Em Gordes é assim, ruas, casas e muros de pedras.... e os trinta minutos passaram voando...hora de prosseguir para Roussillon.

Em poucos minutos uma mudança radical na paisagem, diferente de tudo o que já havia visto. Roussillon é a cidade ocre.
Roussillon está situada no maior campo de ocre do mundo. Por conta dessa riqueza mineral, o vilarejo é um dos mais visitados na região e as casas são todas pintadas utilizando a tinta de suas rochas.
O visual é fabuloso e o meu figurino quase se confunde com as cores da cidade.

Finalizando a visita uma feira com produtos locais como lavanda e muitos temperos da Provence.
Roussillon é mais um desses lugares que você chega e quer ficar e vale mesmo!
Pont Julien - patrimônio preservado
Saímos de Roussillon e seguimos para Lacoste, no caminho passamos pela Pont Julien. Esta ponte foi construída sob as ordens de Jùlio César. Segundo os historiadores, a ponte deve ter sido construída entre 27 a.C - 14 d.C.

Ainda na estrada passamos em frente à antiga casa do escritor Peter Mayle, autor do consagrado romance "Um ano na Provence". Depois do sucesso do livro e consequente descoberta que o autor morava nesta casa, os turistas passaram a frequentar o local. E, óbvio, Peter foi procurar outro pouso mais tranquilo.
E, finalmente, chegamos à Lacoste um vilarejo onde o maior destaque é o Castelo do Marquês de Sade. O Castelo estava em ruínas, mas foi comprado em 2001 por Pierre Cardin. O Castelo ainda passa por restauro, mas em sido palco do Festival Lacoste que acontece anualmente, dedicado à dança, ópera e teatro. O próximo vai acontecer de 9 a 24 de julho.

As esculturas que estão espalhadas pelo jardim são monumentais 
Poderíamos chamá-la de "aquele abraço", mas é uma obra sem nome de um artista russo chamado Alexander Bourganov. Na foto, eu e Anne - nossa guia - reproduzindo a obra.

"Marquês de Sade" - obra do escultor Ettore Greco
"Árvore da Vida" - Ettore Greco

E o tour chegou ao fim no pequeno vilarejo de Ménerbes, que fica no alto de um rochedo. Lá encontramos a Maison de la Truffe et du Vin du Luberon, espaço que reúne restaurante, enoteca, cursos e conferências sobre trufas e vinhos. E, claro, uma lojinha onde podemos comprar azeite trufado entre outras coisas.

Place de l'Horloge

O tour foi espetacular, um passeio que durou 5 (cinco) horas com muita informação e paisagens inesquecíveis. Valeu muito.

Balcão de Perguntas

Nome

E-mail *

Mensagem *