quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Delfos

12 de junho de 2017 (segunda-feira)

Segunda-feira é sempre um dia complicado quando você está viajando: geralmente os museus não abrem e,  em algumas cidades,  o comércio inicia as atividades mais tarde. Por isso, planejei fazer uma excursão até à cidade de Delfos, onde  está Oráculo de Apolo, considerado o mais importante de toda Grécia Antiga. A manhã estava nublada, mas com previsão de sol ao longo do dia. 
Excursão, como sempre, tem seus prós e contras e uma das coisas que não gosto é ter que sair cedo e ficar rodando até pegar todos os participantes do passeio. E isso pode durar mais de uma hora. E foi o que aconteceu. Passamos em vários hotéis, depois trocamos de ônibus e finalmente por volta das 09h00 saímos. Por sorte, a guia era ótima, com graduação em Arqueologia e Arte e mais que uma excursão, tivemos uma aula sobre a importância de Delfos. 
Na estrada a caminho de Delfos

A viagem até Delfos dura em média três horas, contando o tempo da parada técnica. O trajeto é emoldurado de belas paisagens, com lagos e plantações diversas, como vocês podem conferir nas fotos abaixo.
Lago Iliki
Algumas plantações à beira da estrada


Ao longe (foto abaixo) vemos o imponente Monte Parnaso, que atinge 2457 metros e, segundo a mitologia grega, era a residência de Apolo e das suas nove musas.
Delfos fica localizada nas encostas do Monte Parnaso. 

Uma das coisas que observamos nesse trajeto até Delfos, logo que saímos da Rodovia Federal e entramos nas vias secundárias, é a presença de pequenas capelas ao longo da estrada. Esta da foto nem é tão pequena, comparada às outras que avistamos. Pena que não consegui fotografar, por conta da velocidade do ônibus. Mas pareciam casinhas. Segundo explicações da guia, foram construídas em memória dos mortos em acidentes que ocorreram no local. Tem sempre azeite e velas. 
Por volta do meio-dia, chegamos ao Sítio Arqueológico de Delfos, considerado Patrimônio Cultural da Humanidade, pela UNESCO desde 1987.
Não tenho como fugir do clichê "mergulhar no túnel do tempo e passear pela História"; visitar a Grécia é exatamente isso. 

  
 A subida da Via Sacra
O Tesouro dos Atenienses onde eram depositadas as oferendas  e ex-votos. É o mais bem preservado do sítio arqueológico.
Ruínas do Templo de Apolo, local onde eram proferidos os Oráculos. Por baixo da porta do Templo saíam vapores, que eram aspirados pela Pitonisa que entrava em transe e dizia as profecias, que eram interpretadas pelos Sacerdotes de Apolo.
 
A Pitonisa ficava sentada ao lado da Porta do Templo, sobre a pedra que está no canto direito da foto acima. 

 Encontrei um Sacerdote, mas nada foi revelado
Delfos é um lugar para contemplação, mas confesso que senti uma aura mística neste lugar e, certamente, se ficasse mais tempo, corria o risco de começar a ver coisas. Eu hein!!!! 
  Teatro de Delfos

Após a visita ao sítio arqueológico, seguimos para o Museu Arqueológico de Delfos, onde se encontram  os achados nas escavações.

Os gêmeos de Argos, um exemplo da arte arcaica, considerado como uma das oferendas mais antigas de Delfos.


 Estátua de Antinous, o preferido do Imperador Adriano

O Auriga de Delfos - rara escultura da Idade do Bronze, de 474 a.C., o maior destaque do museu.

Depois de todas as visitas, finalmente fomos almoçar. Eu estava com tanta fome que nem fotografei os pratos. Só posso dizer uma coisa: apesar de simples e de ser comida caseira, foi o meu melhor amoço em toda Grécia.
 E essa era a vista do Restaurante
E eu bem feliz de barriga cheia, aguardando o ônibus pra voltar para Atenas, com o Monte Parnaso ao fundo.


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