terça-feira, 30 de junho de 2009

Paris será sempre Paris



Paris é uma daquelas cidades que você se apaixona à primeira vista. E foi exatamente isso que aconteceu comigo. E a cada vez que retorno à cidade, a emoção é a mesma.
Quando me perguntam por que eu sempre incluo Paris nos meus roteiros, uma vez que já conheço a cidade, eu respondo: Paris será sempre Paris, não tem explicação.



Avenida Champs Elysées, uma das maiores avenidas do mundo e a mais elegante, com certeza. Bem lá ao fundo o Arco do Triunfo.


Mais uma vez me hospedei no Hotel de Suez e fiquei num apartamento de frente para o Boulevard Saint Michel. Esse hotel é super bem localizado, está perto de tudo, ou como diz uma amiga, "está na zona do agrião". Dali é possível ir a pé até ao Museu do Louvre, à Notre Dame, ao Jardin de Luxembourg, Museu de Clunny, Conciergerie...



Na casa dos meus amigos Hichem e Virginie, que moram em Saint Maurice, bem pertinho de Paris. Conheci este casal em Jul/2005 e ficamos muito amigos. A família está crescendo, Kaïz (no colo de HicheM) já vai fazer 2 anos e Naël (com Virginie) havia nascido há 10 dias. São amigos queridos e me recebem com muito carinho quando vou à Paris.



120 anos e com corpinho de 20! A Torre Eiffel é o monumento mais visitado de Paris. As filas são sempre enormes. Já fui até o topo e a vista é belíssima. Lembro que pela primeira vez senti medo, são mais de 300 metros de altura.



Uma das exposições que estão em cartaz nas Galeries Nationales do Grand Palais.



Cena rara: a Pont des Arts vazia. Acho que tirei essa foto na parte da manhã. Na primavera e no verão a Pont des Arts é um local concorrido para piqueniques e encontros. Fica cheia de gente. É um clima bem agradável, todo mundo batendo papo, ouvindo música e bebendo vinho... muito legal. Ao fundo está o Museu do Louvre.



Ao fundo está a Conciergerie, para quem não sabe, este foi o endereço de Maria Antonieta e outros nobres no período da Revolução. Há alguns anos fiz uma visita guiada e o clima é bem estranho, em algumas salas chegamos a imaginar a dor de quem ficou preso ali. Foi a época do terror...



Pausa para comer uma tortinha de limão, que estava muito gostosa. Eu "chuto o balde" e o que tiver na frente e ataco todos os doces.


O sol jogando seus últimos raios no rio Sena, por volta de 20hs. Paris cada vez mais bela. Não tem como não se apaixonar e admirar. E é por isso tudo e muito mais que eu sempre retornarei à cidade luz...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Maravilhas da Bretagne

De todas as regiões francesas, tenho carinho especial pela Bretagne. Situada ao norte da França, a Bretagne é muito agradável, cheia de lendas e mistérios.É na Bretagne que está o "Vale sem retorno" das lendas do Rei Arthur, assim como a floresta da Fada Morgana. É uma região riquíssima e muito agradável. Desde 2002, sempre que posso, vou à Bretagne visitar amigos que moram em Rennes e Saint Brieuc. Mas, este ano só pude ir à Saint Brieuc, onde moram Didier e Micheline, dois queridos amigos de longa data. Esses amigos bretões são especiais! Eles me deixam super à vontade e recebem muito bem.





Na entrada da casa de Didier e Micheline, no centro de Saint Brieuc.





Faz parte da cultura francesa: toda família tem um cachorro. Essa figurinha aí da foto é o Snoopy - o cachorro mais educado do mundo. Nem late. Só quer brincar e receber carinhos. Quem me conhece sabe que não sou chegado nesses peludos, mas Snoopy é diferente mesmo. Calmo, tranquilo e muito companheiro. Difícil não gostar.





Pelas ruas do Centro de Saint Brieuc ainda encontramos casas em estilo "colombage" com madeiras coloridas. As ruas são tranquilas e a população é muito simpática e educada.





Cap Fréhel



Didier e Micheline têm o maior prazer de mostrar as belezas da Bretagne aos amigos. Desta vez, fomos ao Cap Fréhel, um dos muitos lugares bonitos da Côte d'Armor. O Cap Fréhel é dominado pelo mar azul e cercado de falésias que alcançam até 70 metros de altura. É um conjunto muito bonito que ganha mais charme com os dois belíssimos faróis. Um antigo do tempo de Luís XIV e outro do século XX, construído em 1950.





Com Didier e Micheline: café para aquecer a tarde fria de primavera.







Este Farol foi construído em 1950, possui 103m de altura. Subindo os 145 degraus podemos avistar, quando o tempo está bom, as ilhas inglesas. A Inglaterra está ali pertinho....





O mar azul e as falésias do Cap Fréhel - força total da natureza.







O antigo farol ou Tour Vauban, construído nos tempos de Luís XIV, visto do alto do novo Farol.







Os dois faróis do Cap Fréhel







De braços abertos para a Bretagne e torcendo para não escorregar... já pensou???



Cité de la voile Éric Tabarly

(Cidade da vela Éric Tabarly)



A Cité de la voile Éric Tabarly é um espaço dedicado à memória do navegador francês Éric Tabarly, morto em 1998. Situado na cidade de Lorient mais ao sul da Bretagne, este espaço é um complexo de 1500m2, com salas de exposição, auditório, restaurante, livraria, etc. Uma festa para os amantes do mar e dos esportes náuticos. É um daqueles programas de domingo que você faz com toda a sua família. Há diversas atrações como uma exposição sobre o Éric Tabarly , apresentação de filmes, simulações de regatas, etc e etc.





Com Didier, Micheline e David em frente ao Pen Duick II de Éric Tabarly. Ao fundo o grande complexo da Cité de la voile.







Nem preciso dizer que nos divertimos muito visitando a Cité de la Voile Éric Tabarly. Foi um ótimo programa para o domingão.



Voltando para Paris



Foi um final de semana muito bom. Não existe nada melhor do que estar entre amigos, principalmente, se estes amigos são Didier e Micheline, sinônimo de gentileza. Foram momentos divertidos e muito agradáveis. Horas de conversa regadas a vinho e sidra (bebida oficial da Bretagne). Espero, um dia, poder retribuir todo carinho e atenção que estes amigos sempre me dispensam.





A hora da partida é um daqueles momentos que emocionam, mas apenas dissemos: à bientôt (até breve).

Micheline me levou até a Gare de Saint-Brieuc para pegar o TGV de volta à Paris. Chegava a parte final da viagem e só restavam 5 dias para curtir....









sábado, 27 de junho de 2009

Que lugar para passar o tempo...

Quando estou em Paris gosto de tudo, até de descer e subir as escadas do metrô carregando peso. O Metrô de Paris está fazendo muitas obras em várias estações, e algumas já contam com escadas rolantes. Mas, a maioria não tem e aí é subir e descer carregando as malas. Agora vocês entendem porque eles não engordam. Cheguei na Gare de Montparnasse com uma dúvida cruel. Será que ainda tem bagageiro? Eram 10h30, meu trem para Saint Brieuc só ia partir às 16h05 e nem pensar em ficar esse tempo todo preso na Estação. Vocês sabem, depois do 11 de setembro o mundo mudou. E com essa história de bombas, deixar malas em estações e aeroportos ficou bem complicado. Mas felizmente, existe um ótimo local para guarda das malas na Gare de Montparnasse. O esquema é de Aeroporto. Malas passam pelo Raio-X e você passa pelo detector de metais. Depois é só escolher um armário e pronto. Tudo é muito prático, e se você não tiver moedas, não se preocupe, uma máquina troca as notas em moedas. Tudo muito fácil e rápido. As malas podem ficar guardadas até 72 horas. Eu só precisava de mais ou menos 6 horas, pois deveria retornar por volta de 15h30. Livre das malas só me restava uma coisa: flanar!


Comecei meu passeio pelo Ópera, pois tinha que ir naquela região para trocar meus travellers . O dia estava lindo, sol e um pouco de frio. Gosto muito dessa região. O Ópera de Paris é muito bonito e serviu de modelo para construção do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Ao lado do Ópera está o badalado Café de la Paix . Vale a pena sentar numa das mesas, pedir algo para beber e deixar a vida passar...


Do Ópera segui a pé até o Jardin des Tuilleries onde está esse belíssimo Arco du Carroussel du Louvre. Menos imponente do que o Arco do Triunfo que fica na Champs Elysées, mas não menos bonito.


O bom de andar em Paris é que para todos os lados que você olha tem alguma coisa bonita, como a Catedral de Notre Dame, por exemplo.

O tempo passou rápido e quando vi já estava na hora de ir para a Estação...

... tomar o trem para a Bretagne visitar meus amigos que moram em Saint Brieuc . Essa cidade fica a 450 Km de Paris. A viagem vai durar apenas 02h52, pois vai ser de TGV, um trem que "voa" a 300 km por hora. Será que um dia o "trem bala" chega ao Brasil?

De Brugge à Paris


Uma das coisas que mais gosto quando vou à Europa é poder viajar de trem. Embora não seja tão mais barato, continua valendo a pena. A viagem é gostosa, a paisagem é sempre bonita. E vamos combinar, é um charme. A viagem de Brugge até Paris durou 2 horas e 39 minutos, isso mesmo. Saiu pontualmente de Brugge às 06h26 e chegou às 09h05 na Gare du Nord em Paris. Custou 68 Euros. Caro. Mas devemos levar em conta que é uma viagem internacional (Belgica/França). É possível obter descontos se comprado com antecedência. O bom mesmo é comprar um passe. Nesta viagem conheci duas senhoras aqui do Rio que compraram passe e pagram baratíssimo. Fica a dica para todos nós. Quando retornei ao Brasil fui conferir e vi qu vale a pena. Um exemplo: um passe para 2 pessas viajando juntas pelo Benelux (Holanda/Bélgica/Luxemburgo), sai por volta de 140 Euros!
Caro ou barato, chegar à Paris não tem preço! É sempre uma emoção diferente.



Na Gare du Nord, uma das muitas e belas estações de trem de Paris. Da Gare du Nord fui para a Gare de Montparnasse, onde iria pegar outro trem às 16h05 para visitar meus amigos que moram em Saint Brieuc na região da Bretagne. E lá fui eu, pegar metrô cheio e andar quilômetros na Montparnasse. A vida é dura...










sexta-feira, 26 de junho de 2009

O porta -jóias da Borgonha


Talvez alguém já tenha dito isso, mas não é demais repetir: Brugge é um porta-jóias. Uma cidade que encanta logo no primeiro olhar. São ruas estreitas, com casinhas de tijolos aparentes. Construções medievais. Lindas igrejas e ótimos museus. Além disso tudo, Brugge tem um ar romântico reforçado pelos belos canais. Vale a pena conhecer essa cidade e passar pelo menos 2 noites, com tempo para visitar os museus e as igrejas, provar da sua excelente cozinha e passear por suas ruas. Quem vai à Europa deve incluí-la no roteiro. Só para ter uma ideia, a viagem de trem de Paris até Brugge dura 3 horas e quem vem de Amsterdam não vai gastar mais do que 3 horas e meia. Gostei de tudo que vi e não vejo a hora de voltar....



A temporada na Bélgica foi muito boa, aliás como toda a viagem. Devo confessar que está sendo um prazer redobrado contar a viagem para vocês. Cada post eu volto a viajar, reviver a emoção. Então preparem-se vamos para a França!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O cão mais fotografado do mundo




Posso até estar errado ou talvez esteja exagerando, mas este cachorro, que deve ser um labrador, passa o dia assim, tranquilo na janela observando as pessoas passarem. A casa fica às margens de uns dos canais de Brugge e o cão faz a alegria dos turistas que não cansam de fotografá-lo. Até eu fui fisgado pelo simpático cãozinho, quando fazia um dos meus passeios pela cidade.

Um degrau para cada dia do ano


O Belfort é uma torre de 83 metros, que está no Mark (A Grande Praça ou Praça do Mercado) no Centro de Brugge. No século 13 era uma torre de madeira e com o passar dos séculos ganhou a forma atual. Esta edificação em estilo neogótico passou por incêndios e reconstruções. Do alto dessa torre temos uma das mais belas vistas da cidade, mas para isso é preciso subir seus 366 degraus. Um degrau para cada dia do ano... Paga-se 9 euros para conhecer esta maravilha e nem pense em elevador, você terá que subir cada degrau. Pelo caminho você encontrará muitas pessoas....descendo! Isso mesmo, só tem um caminho e o corrimão é feito de cordas bem grossas, até certa altura. A subida é em caracol e você vai subindo, esbarrando aqui, parando ali para respirar... mas compensa, a vista é um esplendor. Uma curiosidade: a torre é levemente inclinada para o lado esquerdo.


Vista parcial da Markt


Igreja de São Salvador vista do alto do Belfort


Um dos muitos canais de Brugge



Bem no meio da Markt está a estátua de Jan Breydel e Pieter de Coninck, combatentes na batalha da independência contra os franceses em 1302.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

comer & beber em Brugge

Uma viagem não está completa se não provarmos a culinária local. Em Brugge pude experimentar pratos muito saborosos da cozinha belga. Nem precisa falar que a batata frita estava presente. Aliás, batata é o grande acompanhamento. Cozida ou frita, ela sempre está presente.

Com a inseparável Leffe escura - fiquei fã dessa cerveja!


Na hora de escolher você tem que deixar de lado qualquer amor aos seus animais de estimação e só pensar no sabor. Vou explicar: quando era pequeno gostava muito dos coelhos, e claro, ainda tem aquela história do coelhinho da páscoa, etc... mas não resisti ao delicioso prato da foto abaixo. Um autêntico coelho com molho, purê de maçã e ameixas. Super saboroso!




Quando vi no cardápio "vol-au-vent" achei estranho, pois conheço o vol-au-vent como um salgadinho de massa folhada. Na Bélgica esse vol-au-vent é um prato de frango, feito com um molho branco e champignons. Confesso que não gostei muito da aparência do prato, mas é saboroso.



Sobremesa Nacional



Voilà! La Gauffre! Esta é a sobremesa número 1 dos belgas. Trata-se de um Waffle. Com geléia, calda de caramelo, chantilly ou simplesmente puro com um pouco de açúcar. Os belgas não ficam sem a sua Gauffre!
Nem preciso dizer que voltei ao Brasil mais gordo....

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Igrejas e Museus de Brugge

Além de ser uma cidade encantadora, Brugge guarda nas suas Igrejas e Museus verdadeiros tesouros. Geralmente os turistas fazem excursões de um dia pela cidade e, por isso, deixam de conhecer algumas maravilhas. Sabendo da existência dos museus e das igrejas, resolvi passar 3 noites na cidade para poder ter mais tempo e apreciar tudo com mais calma. Minha opção foi acertada. Vale a pena visitar os museus e as igrejas, até porque não sai muito caro, principalmente se você comprar o passe que custa apenas 15 Euros, vale por 72 horas e dá direito a visitar os principais museus e monumentos.


Porta principal do Groeningemuseum - neste museu encontra-se uma bela coleção de Primitivos Flamengos entre outras obras das épocas da Renascença e Barroca. Infelizmente não pude conferir a coleção do museu, mas foi por um bom motivo. Como o museu é pequeno, com poucas salas, toda coleção foi guardada para dar lugar à exposição "Karel de Stoute" ou Carlos, o temível (Charles, le temeraire em francês), o Duque da Borgonha. A exposição teve início no dia 27 de março e vai ate o dia 31 de julho e merece ser visitada. A história de Charles, le temeraire é fascinante, mas não dá para contar aqui. Só posso dizer que a exposição é muito bem montada, explicativa e com peças riquíssimas do século XV.



Este ó prédio da prefeitura. Bela e imponente, esta construção gótica do ano 1376, é um dos mais antigos da região. Uma pena não podermos fotografar internamente, a Sala Gótica é uma maravilha aos olhos de qualquer mortal, com belas pinturas nas paredes e no teto.

Um Michelangelo fora da Itália


"A Virgem e o Menino" de Michelangelo é uma das poucas esculturas do artista que não estão na Itália. Foi emocionante ver um trabalho tão bonito e tão delicado. Os detalhes do rosto, o véu, o caimento dos tecidos. De repente, você olha e nem pensa que é uma escultura em mármore, tamanha a leveza e o cuidado do artista. Embora já tenha sido retirada da Bélgica, por conta das guerras, a escultura, também conhecida como "Madonna de Brugge", sempre retorna ao seu lar: a Igreja de Nossa Senhora, onde repousam, em descanso eterno, Charles, le temeraire e sua filha Maria da Borgonha. É imperdível.

A Basílica do Sangue Sagrado

Sendo uma cidade medieval Brugge não deixa de ter os seus mistérios. Na mesma praça onde está a Prefeitura e outros prédios, encontramos a Basílica do Sangue Sagrado, onde se guarda e venera a relíquia do Santo Sangue há vários séculos. De acordo com os relatos, Thierry d'Alsace - conde de Flandre trouxe a relíquia no final da segunda cruzada (1150). Ele teria recebido o sangue sagrado das mãos do seu cunhado, Baudouin III d'Anjou, rei de Jerusalém. Desde essa época a relíquia está em Bruges. O recipiiente onde está guardado o sangue sagrado de Cristo nunca foi aberto. A partir de 1291, anualmente, é realizada uma procissão popular no dia da Ascensão. A próxima será no dia 13 de maio de 2010.



Basílica do Sangue Sagrado - a relíquia está guardada na parte superior.


Este é o momento mais esperado pelos fiéis. O Padre expõe a relíquia para adoração. Diariamente às 11h30 e às 14h30 é possível venerar a relíquia do Sangue Sagrado. Eu não sou católico, mas não ia perder a oportunidade para conferir.
É, terminantemente, proibido fotografar ou filmar, mas preferi arriscar e registrar esse momento, tudo feito discretamente.



segunda-feira, 15 de junho de 2009

Brugge

Depois de dois dias e meio em Bruxelas tomei o trem na direção de Brugge. Os comentários sobre essa cidade eram os melhores. Ainda na estação de Bruxelas conheci duas senhoras aqui do Rio que visitaram Brugge e voltaram encantadas. A viagem de trem até Brugge dura em média 1h10 e custa 12,50 Euros. O grande barato foi a mudança de idioma. Se em Bruxelas fala-se francêse, em Brugge o idioma é o flamengo (igual ao holandês). Na Bélgica existem duas línguas oficiais e dependendo da região você ouvirá francês ou flamengo, mas não precisa ficar preocupado, pois nos centros de informação e nos hotéis, assim como em alguns restaurantes e lojas as pessoas falam francês, inglês e até espanhol.



Brugge é uma cidade medieval, romântica e cheia de canais. Isso dá um certo ar de Veneza... Passear pelas suas ruas é como mergulhar num túnel do tempo. No passado Brugge foi residência dos Duques da Borgonha e era um dos grandes centros comerciais da Europa, por conta do seu porto. Além disso, a cidade se destacava como importante centro das artes. Com seu passado histórico e sua arquitetura ímpar, a cidade faz parte da lista do Patrimônio Mundial da UNESCO.

Begijnhof


(Igreja Beguinal de Brugge)

O Begijnhof foi construído em 1245 por Marguerite de Constantinopla, condessa de Flandres. Trata-se de uma comunidade religiosa de beguinas (Religiosas da Holanda e da Bélgica, que, sem pronunciar votos, vivem em conventos, onde cada uma ocupa o seu aposento à parte). A Igreja da foto passou por diversas transformações e incêndios ao longo dos séculos, mas sempre procurando guardar as características de simplicidade.
Atualmente uma comunidade de irmãs beneditinas se reunem na Igreja para a missa diária e a prece coral.
No momento que entrei para visitar a igreja as irmãs entoavam as canções, foi emocionante, mesmo para um não católico.
É um recanto de paz e tranquilidade em Brugge. O silêncio do jardim deixa qualquer um nos céus. Mais uns dias aqui e eu viraria um anjo...rs




Mas como na vida tudo tem dois lados, eu não resisti aos pecados da gula e dos prazeres da bebida. É até uma maldade, muito próximo ao Begijnhof está a Brasserie Vivaldi, um casarão agradável com varanda...


... aí não dá! Quem pode resistir ao prazer de degustar a deliciosa cerveja Leffe?

Este primeiro dia em Brugge terminou com uma das imagens mais bonitas que já vi. Aliás, tudo nesta viagem me deixou com essa sensação de "nunca-vi-nada-tão-bonito"...


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