quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Sem rumo, diversão garantida

Finalizei o post anterior mostrando o almoço no Chez André. Devo dizer que dispensei a sobremesa, afinal estava com um delicioso macaron da grife, devo chamar assim, Pierre Hermé. Saí do restaurante e caminhei lentamente em direção à Avenue Georges V e ali saboreei o meu macaron.
Andar sem rumo, nem propósito, já disse, é a minha melhor diversão em Paris. E numa tarde de sol com temperatura amena é um programa e tanto.   Andando descobrimos/revemos aqueles lugares ícones da cidade, como a Boutique Hediard - super, hiper, mega délicatessen. Preferi nem entrar, odeio tentações... 

Preferi visitar a bela Catedral Americana da Santíssima Trindade. Vale esclarecer que esta é uma Igreja Anglicana.
A Catedral foi construída no final do século XIX em estilo neogótico e possui belos vitrais. E assim, fiquei com o belo e economizei...
Porém, a tentação sempre por perto...
Crazy Horse um dos cabarés mais famosos de Paris, conhecido mundialmente.
Vamos entrar??? 
Mais um pequeno luxo da Avenue Georges V, Maison Givenchy. E  tem muito mais nessa avenida elegante de Paris. 
E descendo a avenida chegamos às margens do Sena, porém antes da Ponte de l'Alma encontramos um dos monumentos mais fotografados da cidade - pelo menos desde 1997. Explicando: o acidente com a princesa Diana aconteceu no túnel que fica logo abaixo do monumento.
Desde então os fãs de Diana deixam flores no local.
E todos querem tirar uma foto diante desta tocha...muitos acham que é uma homenagem à Diana...
Atravessei a Ponte de l'Alma e caminhei em direção à "vieille dame", a bela Tour Eiffel. Sem sombra de dúvidas, é o monumento mais fotografado da França.
E o dia estava perfeito para fotografar.
E dez vezes retorno à Paris, dez vezes passo aqui... vai entender... 
Terminada essa visita, para onde ir? Por sorte havia um ponto de ônibus, estudei os ônibus que passavam ali e retornei à Saint-Germain para tomar um kyr no Aux Deux Magots, agora reformadíssimo. confesso que  não notei nada de novo.
O Kyr e ao fundo uma artista de rua em pleno processo de criação.
 
Descansando as pernas e vendo a vida passar...

A noite cai e o céu ganha esse azul intenso fazendo pano de fundo para  a Igreja de Saint-Germain-des-Prés mais linda.
 
E o incansável flaneur partiu de Saint Germain para o Quartier Latin a tempo de passar na livraria Gibert Jeune para comprar um livro. Ao sair da livraria, passei pela confusão da Rue de la Huchette e entrei nessa ruazinha simpática, cuja largura não me permitiu abrir os braços....

E saindo da ruazinha avistei a Notre Dame e passei para fazer essa foto com direito a árvore de Natal.
Foi um dia intenso, flanando sem rumo pela cidade luz.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Fazendo o que eu mais gosto em Paris

Eu andei sumido e sem publicar nos últimos dias e estava devendo para todos vocês os posts finais da viagem à Paris. Vamos viajar?
Dia 02 de janeiro de 2014. Acordei e o dia estava lindo, céu azul e sol, porém frio. Desisti de assistir a exposição com as obras de Frida Khalo. Preferi ficar livre para fazer o que mais gosto em Paris: ver a cidade. 
E a melhor maneira de ver a cidade é pegar um ônibus e ir admirando os monumentos como a Tour Saint-Jacques....
... e o belo prédio da Conciergerie

O programa do dia era passear pelos arredores do 6ème  e 7ème (6º e 7º distritos), parte da cidade que explorei muito pouco nas últimas viagens. Em torno de 20 minutos chegava na Place Saint-Sulpice. Esta praça é tranquila e vale a pena passar um fim de tarde ali. Para ser franco, não ia parar na praça, mas não resisti e desci.
Place Saint-Sulpice

A fonte central é muito bonita e tem belas esculturas, pena que estavam fazendo manutenção.
...
Outro destaque, a Fonte Wallace.
A Igreja de Saint-Sulpice (São Sulpício), que ficou ainda mais conhecida após o livro "Código da Vinci".

Gosto de entrar nas igrejas para admirar as belas obras de arte e contemplar a beleza da arquitetura desses edifícios. Nesse ponto a Saint-Sulpice tem muito a oferecer muito para ser descoberto.
O órgão data de 1862 e possui 15836 tubos

Porém, a peça mais admirada é este Gnômon. Esta coluna em mármore que marca a hora do dia projetando a sua sombra no piso da igreja.


Cena curiosa: um grupo de homens - provavelmente sem teto - cochilavam sentados nas cadeiras. Na foto não dá para ver, mas eu vi que eles estavam bebendo dentro da igreja, as garrafas de bebida não deixavam dúvidas. Triste ver isso, embora não seja católico, achei muito desrespeitoso.
Saí da igreja e passei no Pierre Hermé (72, Rue Bonaparte), um pequeno paraíso onde reinam chocolates deliciosos, macarons de enlouquecer e muito mais. Adoraria fotografar, mas nem sempre é possível.
Desci a rue Bonaparte e fui observando o bairro.
E andando cheguei ao templo do consumo: Bon Marché. É um desses lugares que você entra e tem vontade de comprar tudo, mas cai na real logo que vê a primeira etiqueta...


Antes que perguntem, não comprei nada, claro. A bolsa minúscula que carrego é do Pierre Hermé onde comprei uns macarons... ah esqueci de falar da Grande Épicerie de Paris ao lado do Bon Marché, mas será assunto de post exclusivo. Aguardem.
A poucos metros da Grande Epicerie de Paris está a Igreja da Medalha Milagrosa. Pequena, simples e muito procurada.

Saí da Igreja e não me lembro exatamente o caminho que fiz, só sei que cheguei ao Hotel Lutetia, atualmente fechado. Fiz uma foto e lembrei de amigos que adoram este Hotel e se hospedaram lá no ano passado.


Dali tomei um ônibus em direção ao Champs Elysées, era hora do almoço e resolvi almoçar no Chez André.
Passando por um ponto de ônibus vi o cartaz do filme sensação da temporada sobre a vida de Yves Saint Laurent. Vamos ter que esperar um pouco até que o filme chegue aqui em terras tropicais. 2014? 2015? Oremos!

Gosto desses passeios sem rumo certo e com alterações de itinerários. Estava no 7ème e  poderia ter pego um metrô e fazer baldeações até chegar no Chez André (12, rue Marbeuf), mas por outro caminho chegaria até a Champs-Elysées mas antes passaria na minha ponte preferida, Alexandre III.
 Linda como sempre! 
 
Sempre um prazer passar aqui e fazer as mesmas fotos. 

Da Ponte Alexandre III até o Chez André foi uma boa caminhada, mas quem tem pressa em Paris?

Sempre peço escargots como entrada e estes do Chez André são saborosos! O prato principal foi Magret de Canard
 Bon Appétit!
E assim fechei a primeira parte do dia...

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

A melhor Crêperie de Paris




O primeiro dia do ano de 2014 rendeu muito! E para fechar a noite do ano novo ano e celebrar, fui na melhor Crêperie de Paris: Breizh Café - La Crêpe Autrement, que fica no meu quartier, o Marais e bem perto de casa. 

Ainda bem que fiz a minha reserva, pois estava lotado e muitas pessoas que chegaram tiveram que voltar. E nada de jeitinho. O cardápio tem muitas opções de Galettes (as salgadas ) e Crepes (as doces). 

Eu gosto muito do trio: queijo emmental, presunto e champignon. É uma combinação perfeita. E sempre traz recordações da Bretanha. Foi em Rennes que comi uma das melhores Galettes da minha vida, há mais de 10 anos.

E para acompanhar Cidre.

Como sou guloso, pedi mais uma, dessa vez a Complète que vem com um ovo (espelhado). e que maravilha estava. Óbvio que não pedi sobremesa, aí seria demais!
O que faz a Breizh Café ser considerada a melhor Crêperie de Paris? Vá e comprove, só provando você vai entender.
*****
Anote:
Breizh Café - La Crêpre Autrement
109, rue Vieille du Temple - Marais

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