quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Paris, 60 horas para curtir a cidade luz

Minha passagem em Paris durou exatamente 60 horas. Deixei Lisboa na manhã do dia 21 de fevereiro de 2015, às 06h00 e voei até a cidade que mais amo visitar! 
Na minha chegada passei por  alguns contratempos: mala quebrada, mas a Air France substituiu na hora. Fui comprar bilhete de trem e a máquina recusou três vezes uma moeda de 1 euro. Por fim, comprei os bilhetes. Apesar de pedir recibo, a máquina não emitiu. No trem, pela primeira vez, o contrôleur (fiscal) pediu meu bilhete. Cadê o bilhete??? Procurei, abri a bolsa, os bolsos e nada. O trem todo me olhando. Eram três fiscais. Um deles, disse que fariam a inspeção junto aos outros passageiros e voltariam. Voltaram e nada. Pior que sem recibo nem tinha como provar que havia comprado. Quando ele ia emitir a multa... eu puxei uns papéis dobrados dentro do bolso da frente da bolsa e voilà... caiu o bilhete. Foi uma festa! Passado tudo isso, cheguei sob chuva fina ao Hotel de Suez no Boulevard Saint-Michel. 
Chegar no Hotel de Suez é como estar em casa. Um abraço da recepcionista, o "bienvenu monsieur Fortunatô" com um sorriso dos demais funcionários.
No quarto, com vista para o Boulevard Saint-Michel


 
Após uma ducha fria, apesar da temperatura...saí para almoçar no Marais. Curioso isso, estava no Quartier Latin mas o Marais me chamava... E fui a pé, pois não  estava longe. Por sinal, a localizaçao do Hotel de Suez é perfeita.
Marco zero de Paris em frente à Notre Dame.
No Marais almocei no Des Gars dans la Cuisine
 
Pas terrible o boeuf bourguignon
Duas lojinhas do Marais que despertam o desejo do chá das cinco, só faltam as torradas.
Contra o ódio, só o amor... há um mês e alguns dias havia acontecido o atentado ao Charlie Hebdo (janeiro/2015 vocês lembram)
Mas Paris resiste e se mostra sempre bela e encantadora. Depois do almoço e de rodar bastante pela cidade, retornei ao Hotel.  Havia marcado um jantar com amigos.
Em novembro de 2014, Frank e Thomas vieram ao Rio e tive o prazer de guiá-los pela cidade. Na época disse que iria passar em Paris em fevereiro. Eles me convidaram para um jantar. E esse foi um encontro muito legal.
E o domingo, 22 de fevereiro, amanheceu ensolarado. A temperatura agradável e o céu quase anil.
Dediquei a manhã de domingo para conhecer a Fondation Louis Vuitton, inaugurada em Outubro/2014. Quando perguntam porque sempre volto à Paris, a resposta é simples: tem sempre uma novidade. E que novidade! Um espaço moderno, um arquitetura imponente, monumental junto ao Jardin d'Aclimatation. De longe, parece flutuar.  
E se por fora já ficamos encantados, ficamos maravilhados com o que encontramos exposto nas diversas salas e galerias.
 
No hall de entrada já encontramos essa maravilha que nos dá as boas vindas.
maquete do projeto 
Que sorte, cheguei faltando dois dias para acabar a exposição de Olafur Eliasson, artista de Copenhagen, conhecido por suas esculturas e instalações de grande escala que utilizam materiais como luz, água e temperatura do ar para envolver o espectador em uma experiência supra sensorial.
Acho que nem preciso falar muito, as fotos mostram a criatividade do artista e as sensações que provocam nas pessoas.
 
 
 
Depois de tantas sensações diferentes, voltei à ralidade e preferi ir até o terraço. De lá observamos a cidade e podemos ver La Défense e a Torre Eiffel. 

Entrei nas outras salas, mas nada me deixou tao impactado como a escultura do artista alemão Thomas Schütte, "Mann im Matsch" (Homem na lama).
Enfim, mas um espaço para apreciar a Arte e ser feliz em Paris. Super recomendo!
E voltei ao Marais, simplesmente para flanar. Aos domingos o bairro fica muito animado.
Pausa do almoço no Breizh Café - a melhor galette de Paris. A galette chegou depois e estava deliciosa e acompanhei com uma excelente Cidre bretonne.

E depois do almoço é bater pernas, a diversão é garantida. Esse ovo super colorido estava exposto em um Centro Cultural, cujo nome já nao lembro mais. Pena. 
Passei por este prédio e li uma frase que me soou familiar: "O amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim", esta é uma frase positivista. E acho que Religion de l'humanité tem a ver com a Igreja Positivista do Brasil. A pesquisar. 
Na rue Elzévir uma novidade, pelo menos para mim: a Maison Méert. Tradicional Confeitaria inaugurada em Lille em 1761, com filiais em Paris, Bruxelas e Roubaix.
 E tudo é Arte neste bairro 

 
E cheguei no endereço mais nobre do Marais, a Place des Vosges.  Vale caminhar sob as arcadas, ver as galerias, um programa para ser feito sempre. 
Pavillon de la Reine, este hotel é bem discreto e sua entrada fica ao lado de uma das galerias de arte da praça. O jardim é repleto de obras de arte.

 Todo o charme d euma das prças mais bonitas de Paris.

E chegou o dia de voltar para casa, 23 de fevereiro de 2015, segunda-feira. Mas o voo é só às 23h50. Dá para curtir muito...

 Apreciar a fachada dos prédios
 Tomar um chá
 Descobrir uns cantinhos novos 
 Retornar à Prça preferida (Place la Contrescarpe)
E descobrir o restaurante que a amiga mantém em Paris e não conta para ninguém...  
 O céu fechado e cinza chumbo garante mais charme à cidade.
 Square du Vert Galant - meu lugar no Rio Sena.
E na partida ganho um presente que me fará retornar muitas vezes à Paris. Sandrine, a recepcionista do Hotel de Suez, me  presenteou com o livro "100 coisas para fazer ao menos uma vez em Paris".
*****
E assim foi o meu Carnaval de 2015 - 12 dias de viagem visitando Lisboa, Porto, Guimarães e Paris. Até a próxima!

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