quinta-feira, 30 de junho de 2011

Festa na Plaza Mayor

Após a minha visita ao Museu del Banco Central, fui em direção à Plaza Mayor. À medida que me aproximava do local ouvia o som de música. E para minha surpresa, assim que cheguei, a praça estava lotada e acontecia um desfile com muita música e pessoas com roupas ultra coloridas.

Um verdadeiro espetáculo genuinamente peruano. Era Domingo de Páscoa - um dia de celebração.

Os grupos passavam e iam transmitindo muita alegria

Momento invasão da pista... não resisti. 

Esse grupo era um dos mais coloridos.

Evoluindo na passarela...


 Ao fundo, a imagem da Virgem sai da Catedral para seguir em procissão.

 Ao ver esse grupo, lembrei da Ala das Baianas das nossas Escolas de Samba...

 Mais um belo destaque da festa.

Ao final do desfile, a multidão que lotava a praça acompanha o cortejo.
Eu fiquei maravilhado com tudo o que vi. Um espetáculo bonito, alegre, genuíno. Uma manifestação popular vibrante, para quem só esperava dar uma volta na praça. Foi um ótimo presente de final de viagem.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mais tesouros peruanos

O meu último dia em Lima foi muito bom. Como só ia viajar à noite, tracei um roteiro para aproveitar bem as últimas horas na capital peruana. O domingo estava perfeito: muito sol e temperatura agradável. Resolvi dedicar a parte da manhã para visitar o Museo del Banco Central que fica próximo à Plaza Mayor. O Museu é muito bem organizado e está dividido em três sessões: Arte Popular, Arqueologia e Pinacoteca. 
Este quadro mostra todas as culturas que habitaram o Peru. Tudo muito detalhado e bem explicado.

Cada cultura tem uma característica que pode ser observada nas diversas peças da coleção.

Coleccion Hugo Cohen

Na sala do cofre forte do Banco está a coleção de peças de Hugo Cohen. É um belo conjunto de objetos, jóias e adereços, todos feitos em ouro. Nem preciso explicar; é só admirar.


Essa é uma visita que eu recomendo, até para aqueles que não gostam muito de museus.  Se for à Lima, reserve um tempinho e visite esta pequena jóia.  E o melhor de tudo: é grátis!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Huaca Pucllana

Finalmente consegui visitar Huaca Pucllana - lugar das cerimônias sagradas ou jogos sagrados. O sábado estava perfeito. Acordei cedo e fui caminhar pelo centro. Não digo que foi infrutífero, mas o principal estava fechado: O museu da Inquisição. Ficou para a próxima viagem.
Cheguei à Huaca Pucllana, comprei o ingresso e fiquei esperando o próximo tour em espanhol. As visitas são feitas somente com guias.

Um pouco de história para localizar: A Huaca Pucllana, um dos mais conhecidos centros cerimoniais dos antigos povos do Peru, desenvolveu-se entre os anos de 200 e 700 d. C.. Localizada bem no centro do distrito de Miraflores, uma grande zona residencial de Lima, o centro originalmente contava com 20 hectares, mas hoje sua área é de apenas 6 hectares. Sua construção mais importante é a grande pirâmide de 25 metros de altura, totalmente construída com tijolos de adobe colocados na vertical. Vários restos mortais de mulheres foram encontrados no local, resultado de anos de sacrifícios em uma cultura que acreditava que a maior oferenda que se podia oferecer a um deus era uma mulher, ser responsável por dar a vida.

É um lugar  incrível, nem parece que estamos dentro do bairro de Miraflores e cercados de prédios.

A visita guiada dura aproximadamente 45 minutos. Por muitas vezes me distraía com as histórias e viajava para um outro tempo. Gosto desse clima meio misterioso de rituais e oferendas.

Pelo sítio estão espalhadas diversas placas que complementam as explicações da guia.

Quando avistamos de longe, os personagens das cenas abaixo, até parecem ser verdadeiros...

 São representações do modo de vida dessas antigas culturas

O vaso da foto acima é uma réplica, o original pode ser visto na sala de exposição permanente (foto abaixo).


Depois de subir e descer as pirâmides uma parada para um almoço rápido no restaurante que se chama....

... Huaca Pucllana (que original!)

O restaurante funciona para almoço e jantar. E o sítio arqueológico pode ser visitado à noite, antes ou depois do jantar. Particularmente, acho que esse é um programa para ser feito durante o dia. Não parece, mas cansa um pouco. E tem um detalhe: os sapatos ficam cheios de poeira, fica muito sujo.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Santa Sexta-feira Santa!

Para quem começou o dia com um programa furado, a Sexta-feira Santa em Lima foi além de todas as expectativas: monumentos, museus, encontros agradáveis, ótimo almoço, um parque deslumbrante com uma vista de tirar o fôlego!

Do Parque do Amor avista-se o Restaurante "La Rosa Náutica" que fica, literalmente,  sobre as ondas.

Desci os intermináveis degraus do Parque do Amor e fui em direção à praia.

A praia é mais frequentada por surfistas. Aliás, quem aguentaria ficar o tempo todo sentado sobre as pedras? Ao fundo o restaurante.

Lojinhas de artesanato na longa passarela que leva ao Rosa Náutica.

 O visual é fantástico.

 Entrada do Rosa Náutica

 Vista a partir do Bar do restaurante.

Mais Pisco Sour para brindar o fim de um dia perfeito em Lima. Santa Sexta-feira Santa!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O Parque do Amor

O almoço tomou boa parte da tarde e assim que saí do restaurante fui dar um passeio pelo Parque do Amor. Certamente, este Parque é um dos pontos turísticos mais visitados de Lima. Com uma vista deslumbrante para o Oceano Pacífico e belos e bem cuidados jardins,  o parque, realmente, é um encanto.

Nada melhor do que no fim de tarde, com sol franco, se jogar um pouco na grama e fazer a sesta. Fiquei impressionado com a limpeza.

"El beso", escultura do artista Victor Delfin, está localizada no meio do parque. Na base mosaicos com trechos de versos de poetas peruanos.

No city tour, este trecho da cidade é chamado de "Lima Contemporânea", com suas grandes obras.

 Em todos os bancos, trechos de diversos poemas, que fazem um conjunto bonito aos olhos.

O Parque do Amor é um desses lugares que você chega, para e fica vendo o tempo passar...

terça-feira, 14 de junho de 2011

Surpresas no almoço

Seguindo a dica do Miguel, fui almoçar no Alfresco - localizado em Miraflores. Feriado de Sexta-feira Santa, o restaurante estava lotado. Todavia, depois de uns 15 minutos consegui uma mesa.

Devidamente instalado, não hesitei em pedir o meu novo drink preferido: Pisco Sour!

Logo em seguida chegou essa entradinha saborosa: causa. A "causa" é uma tortinha saborosa, massa leve feita com batata e recheada com peixe, que desmancha na boca.
E a surpresa? Foi um encontro de brasileiros, quase por acaso. Uma moça chegou sozinha e sentou-se na mesa ao lado da minha. Poucos minutos depois já estávamos de papo quando fomos interrompidos pela recepcionista do restaurante, perguntando à moça, que se chama Leila Kelly, se haveria problema deixar sentar outra moça que estava sozinha. Leila consentiu.

E aí está o resultado: resolvemos juntar as mesas e formar um grupo! Leila Kelly está ao meu lado e à sua frente Stephanie French - equatoriana/brasileira que mora em São Paulo. Foi um desses encontros que só acontecem em viagem. E a conversa rolou solta tarde adentro. Parecíamos velhos conhecidos. Tudo transcorreu de forma muito agradável, com direito a provas dos nossos pratos escolhidos.

 Tradicional Ceviche do Alfresco

Esse peixe - cujo nome não lembro - estava saboroso, com molho sobre legumes grelhados.

 Atum sobre aspargos frescos - muito bom.

Isla Negra - risoto de lula com camarões - saboroso!
O Alfresco foi uma ótima dica. O restaurante tem fachada discreta e, se passasse por ali, não iria perceber. Porém, o melhor de tudo foi encontrar essas meninas que são ótimo papo.

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