segunda-feira, 29 de maio de 2017

A Viagem de Barcelona continua...

... mas vamos interromper um pouquinho para contar tudo o que vivemos no mês de junho e julho., numa viagem sensacional.
Os posts de Barcelona e a continuação em paris em 2016, serão publicados com data retroativa, para ficar numa ordem lógica. Aguardem!!!

domingo, 28 de maio de 2017

Barcelona panorâmica

Uma das melhores maneiras de descobrir uma cidade é fazendo um city tour. O ideal é que este passeio seja feito no primeiro dia da viagem. Em diversas cidades do mundo, ônibus de 2 andares circulam pelos atrativos turísticos, num sistema de "desce e sobe" que permite ao visitante parar em alguma das atrações, visitar e depois continuar. Em Barcelona, fiz o passeio, mas somente no terceiro dia. Explique-se: cheguei no domingo e até me instalar já passava das 14h. Então não valia à pena, pois no dia seguinte, algumas atrações estavam fechadas por ser segunda-feira. Restou fazer na terça-feira, mas era véspera de feriado e com a programação da noite, o tour terminaria mais cedo. Mesmo assim, resolvi fazer. A cidade é enorme e há muito para ver. Obviamente, não é possível visitar todas as atrações, por isso o jeito é escolher duas ou três e o restante apenas ter uma ideia do caminho a ser feito. Em algumas cidades os bilhetes valem 24h, 48h. O que não acontece em Barcelona, onde só é válido para a data comprada. Mesmo assim aproveitei muito.
O Barcelona Bus turistic pode ser comprado nos Centros de Informações Turísticas e em 2016 custava 28 Euros. No inverno, o passeio faz duas rotas, a vermelha e azul. Há uma terceira rota que opera nos dias de primavera e verão. Iniciei pela Azul que sai da Plaça Catalunya e termina na Avenida Diagonal. Apesar do frio, ficar no segundo andar do ônibus garante boas fotos.
As primeiras paradas ficam muito próximas à Praça Catalunya, por isso vale a pena seguir pelo menos até à Sagrada Família. As filas estão sempre grandes, por isso, continuei no ônibus. A visão da Catedral causa um espanto; é mesmo monumental.
Nem sempre o ônibus deixa você na porta da atração. No caso do Park Güel, a parada do ônibus fica a alguns metros e haja perna.
Na entrada do Park Güell
Um pouco antes do Park, há um centro de informações e sala de exposição sobre Gaudí. 
Mosteiro Real de Santa Maria de Pedralbes
Hesitei um pouco, mas resolvi parar neste Mosteiro. O local é acolhedor e silencioso. O Mosteiro pode ser visitado, mas como estava meio corrido, só visitei a Igreja. 




Fiquei o tempo suficiente para pegar o próximo ônibus dentro do intervalo de 30 min.
E o passeio continua com vistas dos diversos e belíssimos prédios e monumentos da cidade. Chegando na Diagonal, desci para tomar o ônibus da Rota Vermelha. Neste trajeto temos: Estació Coberta, Plaça d'Espanya, Caixa Forum, Poble Espanyol e o Museu Nacional de Arte da Catalunya
Plaça d'Espanya - em frente uma antiga Arena de Touros, hoje é o Centro Comercial Arenas de Barcelona.
O ideal é não descer na Plaça d'Espanya e seguir no ônibus até o Museu.
O MNAC é enorme e, obviamente, não visitei. Mas o dia estava lindo e pedia apenas contemplar a beleza da cidade. Dali o panorama é incrível.
Vista da Plaça d'Espanya a partir do Museu
Mas para ter uma visão mais completa da cidade e avistar o Montjuic, vale a pena pagar 2 euros para subir até o terraço do Museu. A vista é de 360 graus!




Incrível...  este órgão fica dentro do MNAC
Anella Olímpica
Fundação Joan Miró - deixei para a próxima viagem

Jardins Costa
Port Vell
Cristóvão Colombo apontando para o Novo Mundo

Essa lagosta sorridente diverte
Uma escultura de Miró enfeitando a Praça
De volta ao Bairro Eixample, onde dispensei a carona
Uma passada nos ícones Casa Batló (acima) e Predrera abaixo. Não visitei nem uma nem outra. Parece loucura né? Achei os ingressos caros, na faixa de 22 Euros cada. Gosto do Modernismo (Art Nouveau), mas achei que exagerado o preço.

Na bela Avenida Passeig de Gracia, almocei no La Consentida. Um restaurante cuja entrada já te deixa tonto, com tantos presuntos pendurados e um balcão enorme, onde tomamos drinks acompanhados por tapas diversos.

 
Optei pelo menu do almoço, por inacreditáveis 10,20 Euros. Foi uma ótima opção.
E saí satisfeito!

Depois do almoço continuei as andanças e encontrei a Fundació Antonín Tápies.

Um detalhe que não pode passar despercebido é a Casa Lleo Morera, Passeio de Gracia 35, uma verdadeira joia do Modernismo Catalão e que pode ser visitada. Mas só a parte externa já é uma maravilha.

E a noite já tava caindo ... quase 18hs. Foi um dia intenso e segui para a Plaça Catalunya, onde já havia muito movimento para a aguardada Cavalcada de Reis. Assunto do próximo post.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Barcelona, paixão imediata

Existem cidades que te conquistam aos poucos; outras te pegam imediatamente e te abraçam. Barcelona é assim. Acho que uma das razões para isso foi ter ficado no Bairro Gótico, cercado de prédios históricos, ruas estreitas, restaurantes descolados e um clima que só visitando a cidade para entender!

No meu segundo dia na cidade, acordei tarde - o que é péssimo para qualquer turista -, mas quando isso acontece, o jeito é relaxar e sair e ver o que o destino te reserva.
Já no caminho você encontra esse passadiço e pensa: "estou num cenário de filme??" O que eu não sabia é que poucos metros depois e uma certa curiosidade, me levariam a entrar na Catedral de Santa Eulália, a Catedral de Barcelona. Gótica, imponente. Sua construção teve início no século XIII e só foi concluída 6 séculos depois. Iniciei a visita de maneira meio casual, pois de início não me liguei que estava na Catedral, coisas de quem saiu sem guia na mão, sem nada e foi entrando...



E foi assim que vi, sem querer, uma plaquinha de elevador e perguntei para onde ia. Paguei 3 euros e cheguei no topo da Catedral, com vista incrível da cidade.

Demais, né?
Da Catedral, andando ainda sem rumo, acabei chegando no Palau da Musica Catalana. E descubro que já estava em outro bairro, Sant Pere.
O Palau da Musica Catalana é o maior exemplo do Modernismo Catalão, construído entre 1905 e 1908. O projeto é do arquiteto Lluís Domènech i Montaner. Da fachada aos corredores, varandas e a sala de espetáculos, é um festival de detalhes: mosaicos, vitrais, esculturas. Qualquer maior comentário que eu faça neste post não será suficiente para falar deste templo da música. As imagens não mentem.





Na sala de espetáculos, os olhos vão direto para a impressionante claraboia, que pesa uma tonelada!


A visita é guiada e dura em torno de uma hora. Nem tente querer ficar mais alguns minutinhos fotografando, pois o Guia, delicadamente, te convido a sair, para outro grupo entrar na sala.
Gostando muito das visitas não programadas, saí do Palau e logo em frente conheci meu lugar em Barcelona... o Alsur Cafe.

O Alsur Cafe é um desses lugares que você precisa conhecer, descolado, cool, transado e com drinks muito bacanas. E preços inacreditáveis! Um brinde com Mojito e uma tortilla para acompanhar!
Andando, andando e avistei este belíssimo Arco do Triunfo; logo ali perto, o Parc de la Ciutadela.
Pausa para fazer uma graça

E como o dia era de surpresas, no final do dia, conheci a Igreja mais antiga de Barcelona, Sant Pau, do século X.
Esse mergulho na Idade Média, foi meio estranho, até porque a Igreja estava meio vazia. Fiquei imaginando canções de Loreena Mckennitt e já me preparava para encontrar algum cavaleiro na saída...
E assim é Barcelona, uma mistura tão grande. Aliás, no caminho para a Igreja Sant Pau, me senti num bairro de uma grande cidade da América Latina: prédios colados, roupas secando na janela, imigrantes de diversos países... um caldeirão!
E para fechar mesmo, parei no movimentado Mercado de la Boqueria, onde você encontra de tudo um tudo. De frutas a marzipã, queijos, presuntos, temperos, bebidas e muito o mais. Um paraíso de muitas cores e sabores! Como não se apaixonar por essa cidade????



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