domingo, 30 de novembro de 2014

Konya e a chegada à Capadócia - Capítulo 11

O dia amanhecendo em Pamukkale
Saímos cedo de Pamukkale com destino à Konya para visitar o Monastério dos Dervixes Dançantes, fundado por Mevlana. Quarto dia da excursão e eu tinha a sensação de estar viajando há séculos. Tantas histórias e lugares diferentes e, claro, cada dia um hotel. Pelo menos, no quarto e no quinto dia da excursão, ficaríamos no mesmo hotel na Capadócia.
Até chegar ao nosso destino, Konya, passamos por várias cidades e vilarejos, como Afyon, onde comemos coalhada com mel. 

Konya é considerada a cidade mais religiosa da Turquia. O apóstolo Paulo viajou até esta cidade para evangelizar ... isso faz muito, muito tempo. Uma outra curiosidade sobre Konya é que há 15000 anos, a cidade era apenas mar ... que evaporou. E embalado por esse clima todo de religiosidade e misticismo, chegamos ao Museu de Mevlana, um sábio místico que viveu no século XIII. 
Mais que um simples museu, o Mevlana Muzesi é um local de peregrinação. Aqui está o Mausoléu de Mevlana (Jalal ad-Din Muhammad Rumi). Após sua morte, seus seguidores e seu filho Sultam Walad fundaram a Ordem Sufi Mawlawīyah, também conhecida como ordem dos dervixes rodopiantes, famosos por sua dança sufi conhecida como cerimônia sema, sobre a qual falarei oportunamente.
Nesta sala está o túmulo e fotos são proibidas (como????)
Na parte externa, encontramos pequenas salas com objetos diversos e representações das reuniões dos religiosos místicos.
  Masbaha (o terço turco) - esse da foto tem 999 contas
Dervixes rodopiantes - eles entram em transe enquanto giram e entoam as orações. 
Alcorão
Este livro tem as páginas em branco (e não me perguntem o porquê, pois não me lembro de ter lido qualquer explicação a respeito)

Seguimos nosso caminho em direção à Capadócia...
Na estrada, fizemos uma parada numa antiga estalagem do século XIII. Há muitas no caminho entre Aksaray - Nevsehir (Capadócia).
Algumas estão em restauração e hoje abrigam lojas e pequenos bares, onde os viajantes param para fazer um lanche ou comprar algum souvenir.
Enquanto muitos comiam, aproveitei para faturar um extra e cantei umas canções tocando alaúde...
Outra estalagem que avistamos pelo caminho
As montanhas...o sonho da Capadócia estava começando...
Ficamos hospedados em  Urgup, cidade que pertence à província de Nevsehir, na região histórica da Capadócia. Aliás, eu achava que a Capadócia era o nome da cidade, mas trata-se do nome da região...
E essa era a vista do meu quarto... nada mal, não acham?
E como foi a minha primeira noite na Capadócia??? No próximo post...aguardem!

domingo, 23 de novembro de 2014

Éfeso e Pamukkale - Capítulo 10

Terceiro dia para conhecer os Tesouros da Turquia e desde cedo, o sol já dava sinais de que iria brilhar muito e que a temperatura iria ultrapassar fácil dos 38 graus... a nossa saída foi rumo a Éfeso, a cidade mais bem conservada da Ásia Menor.
Durante os séculos I e II, Éfeso  chegou a ter uma população de 250.000 habitantes. Mais uma vez estava mergulhando na História. E nesses mergulhos a gente, literalmente, "viaja na viagem". E as lembranças desse dia ficarão para sempre.
Se no dia anterior, em Pérgamo, eu já havia me emocionado, nesta visita a emoção foi maior ainda. O sítio arqueológico está muito bem preservado e a atmosfera do lugar é única. De fato, é como voltar no tempo.



Ao fundo, a sensacional Biblioteca
Quem terá sido esse personagem?
Mosaicos
O Templo de Adriano

Alguma idéia sobre a foto acima? Privadas coletivas, ou seja, o privado era público...
Outros ângulos da Biblioteca

A praça do comércio (Ágora)
Vista do Teatro 
Único vestígio que sobrou do Templo de Ártemis, uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Nossa visita á Éfeso foi excelente. Saímos dali embriagados pela história e encantados pela experiência.
Nosso próximo destino foi a casa da Virgem Maria. Sim, foi em Éfeso que ela teria vivido os seus últimos dias na terra. Pelo menos é o que dizem. Jesus, pouco antes de morrer, pediu ao apóstolo João que cuidasse de sua mãe. Por conta da perseguição aos cristãos, João teria ido para Ásia Menor, levando consigo Maria. 
Placas contam a história e mostram as referências encontradas na Bíblia. 
Em frente à pequena Capela com Luísa Konfidan, nossa querida guia de turismo. A capela é pequena e os visitantes não podem ficar muito tempo dentro da igreja. Vi pessoas completamente emocionadas.
Para completar o clima mítico do lugar, existem fontes de água potável, consideradas milagrosas. E milagre a gente não rejeita. Por isso, tratei de lavar as mãos com aquelas águas...e estava um calorão!
Próximo às fontes, um muro com diversos pedidos à Nossa Senhora. 
E lá fomos nós pela estrada...descendo a colina
Luz na passarela!
Estava no roteiro visitar um atelier de peças de couro, com direito a desfile e tudo. Só não imaginei que seria um dos modelos...e querem saber? Adorei! 
Marília também foi convidada para assumir a passarela e disse que era tímida...
Ficaríamos felizes se nos presenteassem com os casacos de couro. Mas só deram chá de maçã mesmo...
Se eu comprei alguma coisa? Claro que não... mesmo com todos os descontos, as cifras eram altas e em euros! Almoçamos ali perto e depois seguimos para as ruínas de Hierápolis, em Pamukkale, que quer dizer Castelo de Algodão ... e vocês já vão saber o porquê.

Fomos recebidos num clima muito caloroso ... a sensação térmica ultrapassava os 44 graus. Um forninho de microondas.

Única sombra no lugar...
Mais um sítio arqueológico, tesouros da Turquia
Hierápolis ´fica na região clássica da Frígia e foi fundada por Eumenes II, rei de Pérgamo, no século II a.C.
O Teatro Romano
E ao lado de Hierapolis está Pamukkale, a maravilha da natureza formada por gigantescas cascatas brancas, estalactites e piscinas naturais formadas ao passar dos séculos pela passagem de águas carregadas de sais calcários, provenientes das fontes termais.
É um lugar surpreendente e mágico...
A vontade era de me atirar nessas águas
Mas só deu para molhar os pés... 
Em alguns trechos apenas o calcário... ouvi dizer que desviam o curso d'água. Um detalhe importante: o chão é escorregadio e todo cuidado é pouco. Por isso, não fui muito além, porque gostaria de fotografar e fotografar, mas corria o risco de cair, máquina e smartphone rolarem cascata abaixo ... e, também, questão de bom senso.
E ao longe, entendemos porque se chama Castelo de Algodão. Este conjunto Hierapolis-Pamukkale foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO.
E o pernoite foi no SPA Hotel Colossae Thermal
Depois de uma noite no Swissotel... a comparação foi inevitável. Mas o quarto era bom...
E tinha uma vista agradável...

Fechando a noite com uma cervejinha - só bebia cerveja na Turquia, muito calor!

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